Escola Aroldo Donizetti Leite recebe Cacique no dia do Índio

Escola Aroldo Donizetti Leite recebe Cacique no dia do Índio

 

O cacique Jurandir Siridiwe Xavante, do povo Xavante, do estado do Mato Grosso, em visita a nossa região, a convite da Secretaria da Educação de Águas de São Pedro, realizou um ciclo de palestras incluindo a EMEF Maria Luiza Fornazier Franzin, Escola Aroldo Donizetti Leite, em São Pedro e Faculdade Dom Bosco, em Piracicaba.

Os alunos e professores da Escola da Jaqueira receberam o cacique e a advogada Fernanda Viegas Reichdt, especialista em ecologia aplicada pela USP, com muito carinho para um bate-papo sobre a realidade dos povos indígenas no Brasil, contando com a presença da supervisora de ensino Alice Maria Gerolamo Gonçalves.

Essa atividade fez parte de um projeto da área de Ciências Humanas, “Diversidade: conhecer para respeitar e valorizar” que vem sendo desenvolvido há 3 anos e já trouxe um palestrante de Guiné Bissau, que abordou a cultura africana, em 2016.

“As palavras do Cacique Jurandir, da Aldeia Etenhiritipá, trouxeram grande conscientização sobre a realidade dos povos indígenas, a preocupação com a preservação ambiental, especialmente os recursos hídricos, e a importância da valorização da sabedoria milenar e da cultura indígena, ajudando a superar visões distorcidas sobre o papel do índio na sociedade.” – afirma Marcos José de Aquino Pereira, professor de filosofia e coordenador da área, que organizou o evento em conjunto com os professores Luis Rizzi Marraccini (Geografia) e Sandra Regina Arrizatto (Sociologia e História) e com o apoio de Christian Marcelo Perez, coordenador pedagógico da escola.

“Foi uma honra e uma grande alegria receber convidados com tanta riqueza de conhecimento e foi uma experiência muito marcante para os nossos alunos.” – complementa a diretora Professora Lúcia Helena Corrêa Varella.

“Foi incrível ter o contato com uma cultura diferente, o que mudou o meu entendimento sobre os povos indígenas, me ajudando a superar os estereótipos e percebi que não conhecia tanto sobre o nosso país e agora vejo que os índios vivem ativamente, indo muito além de suas danças, cantos e rituais, contribuindo inclusive com anestésicos que são usados pela medicina em cirurgias. Eu realmente fiquei emocionada” – falou a aluna Yasmin Santana, do 3º ano do Ensino Médio